domingo, 25 de abril de 2010

Sanidade mental?


O vento esta rangendo na janela, a lua esta olhando para mim, o cigarro esta aceso. A garrafa vazia, estou caída, o escuro consome tudo em volta. Não estou sentindo o meu corpo, nem meus pensamentos. Meu coração bate lentamente, como se fosse o fim. Quem dera! Eu logo penso. Os sangue no meu pulso não valem de nada. A voz está valha, e eu não consigo gritar socorro.  Eu vou continuar aqui, nesse estado alcoólico, com o cigarro aceso, e o sangue espalhado. Ninguém pode me salvar agora. Estou no meu inferno particular. Continuarei rindo para você, Continuarei ''bem'' aos olhos alheios, mas o que eu faço a noite do meu quarto só eu sei. Só eu sei quantas lágrimas derramadas, quantos gritos calados. 


Minha mente me controla para não fazer alguma loucura, e meu coração grita por parar. Minha sanidade mental esta por fio. Quero ver quem vai esta ao meu lado quando tudo isso acabar. Não me responsabilizo pelos meus atos.  Os sangue pulsa forte, meus pulsos fecham, a raiva e o ódio me consomem. Grito forte, quem irá me escutar? Quem ira me dá a mão? Quem vai dizer que eu sou normal? Quem vai mentir dizendo que tudo vai da certo? A morte me chama a cada dia, e eu me pergunto, o que ainda estou fazendo aqui?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

  Eu não intendo o por que, o pra que desse medo. Porque me sinto assim? Tão perdida. Para que viver? Se tem que viver assim...Desse jeito. Não sei mas o que dizer, do que repetir várias vezes '' estou cansada, eu cansei '' Meu coração chora e a dor se refleti em meus olhos. Só queria que meus problemas acabassem por dois segundos apenas.
  O que eu posso fazer? Você desperta o meu sorriso bobo. E mais uma vez a insegurança toma conta de mim. Talvez seja por que meus olhos refletem nos seus. O meu sorriso depende do seu. E quando fecho os olhos sonho com você, e peço a deus que eu não acorde. Quero me perder do mundo ao seu lado, quero correr, acordar com você, descobrir o que é viver de verdade. Posso parecer boba, complicada, não sei. Mas em meu coração guardo amor que nunca pude dar, o amor que até hoje desconheço. Pois todas as noites que chorei, achando que sabia amar, foram invão. Por que o amor é como o vento é como fé, a gente não vê, mas a gente senti.
  O amor é paciente, generoso, nunca se entrega ao mal. O amor é maior e mais importante que tudo. Ele move tudo em volta, uma vida sem amor não tem sentido algum. O amor não é invejoso ou egoista. Tudo crê, suporta, e espera. A coisa mais importante que se deve aprender, é amar, e em troca amado ser.
  Os segredos do amor estão guardados a sete chaves, são poucos que há tem. Você vê pessoas, casais, podem passar anos, e até mesmo elas não tem essa ''chave'' pode passar o tempo que for achando que sabem o que é amor. O amor não se acaba, ele nos consome, são duas almas em um só ser. Eu vou lutar, vou sonhar, passarei minha vida toda a procurar se for preciso. Pois sei que sou capaz de amar, sei que sou capaz de descobrir os segredos, sei que vou ter o amor para mim. Por que sou dependente dele. Sei que vou encontrar o amor VERDADEIRO. Sem mentiras, sem traição, sem nenhum mal, apenas amor. O amor é maior e mais importante que tudo. Ele move tudo em volta, uma vida sem amor não tem sentido algum. Eu sei que vou conseguir. Não vou desistir nunca.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

nem sempre quando eu sorri foi serio, minha vontade era de chorar.


De novo, hoje dormirei chorando. Hoje mais um choro perdido de ante tantos.
Sim a vida não é justa. Ela nos derruba sem pena alguma, e ficamos lá. Acho que nós seres humanos somos tão ridículos, ao ponto de viver dependentes de alguém para sermos felizes. Eu cansei de depender de alguém para conseguir ficar bem. Cansei de dar tanta importância as pessoas em minha volta. Nunca dei importância a mim. Ao que o meu coração esta pedindo. Nunca realmente quis escuta-lo. Talvez eu nunca quis viver realmente. Presa ao passado, as pessoas, a vida me derrubando como sempre. E eu sempre digo para ser forte, para aguentar. Levanto os outros, e eu continuo caída. EU QUERO ME SALVAR. Talvez minha alma ainda tenha cura. Talvez meu coração remendado volta a bater com mais força, vou tentar respirar fundo....Por que eu acredito no amor, acredito em sonhos, só falta acreditar em mim. No que eu sou capaz. Dizem que sou tantas coisas, mas eu realmente estou cega enquanto a isso. Mas eu vou me salvar, pelo menos tentar.Eu não sou nada disso que acham que sou, eu nçao sei quem sou, ou o que sou capaz, eu sou uma merda. Estou só agora, só tenho a mim mesma. É agora ou nunca. A vida não vai esperar por mim, nem as pessoas, não vou mudar o que sou. Me pergunto como faço tudo em minha volta ficar assim, como deixo escapar tudo em minhas mãos? Como posso viver em briga contra minha mente e coração. Não sei por onde começar, ou se isso tudo é só mais outra tentativa falha, talvez eu esteja fingindo para mim mesma que realmente eu sou capaz. O que adianta ter dentro desses remendos bondade e amor? O que adiantar ter sonhos perdidos, e fé nesse mundo de merda, nessa minha vida. Engulo a seco o choro e vivo morrendo aos poucos, não me importo muito EU JÁ NÃO TENHO NADA A PERDER MESMO. Por que eu cansei realmente, e todas as vezes que eu quis desistir, até medo disso tinha. E agora, quem vai me impedir? 

sábado, 3 de abril de 2010

A cigarra e a formiga.

por: @set_off


Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou: - Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir! - Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno. Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer. Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha. A cigarra então aconselhou: - Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar! A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga. Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa. A rainha das formigas falou então para a cigarra: - Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio. A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou: - Hum!! O inverno ainda está longe, querida! Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo. Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio. Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa. Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós. Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

sexta-feira, 2 de abril de 2010


São 4 horas da manhã e as lágrimas me fazem companhia nesse meu mundo tão estranho até pra mim mesma. Nem nele me sinto realmente a vontade. Então ainda olhando as horas passar tento achar o meu lugar. Meus passos diminuem a cada vez, e o caminho fica sempre mais difícil. Estou só e com um turbilhão de pensamentos a me sufocar. Se soubesse o que eu guardo no peito se tivessem ideia o quanto dói tudo isso.
Seria mais fácil se eu fosse embora daqui, seria mais fácil desistir. Queria tanto não sentir não ouvir, não falar. Queria tanto não existir. O que eu faço aqui? Minhas lágrimas são as únicas que não me deixam na mão. Dói precisas das pessoas e não telas. Dói não ter quem te entenda por um olhar. Dói não esquecer o passado, e sofrer com medo do presente.
Os lugares estão sem cor e o ar não chega ao meus pulmões, queria tanto fechar os olhos agora. Queria escapar pelo menos por um momento. O sol se poem, a noite cai e estou aqui, a lua sabe todos os meus segredos, de todas aquelas noites sem dormir, ela presenciou todas minhas lágrimas. Os lugares estão sem cor e o ar não chega ao meus pulmões, queria tanto fechar os olhos agora.